quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Diante das dores coletivas


Queridos amigos e leitores

Compartilho com todos a mensagem de alento abaixo.
Uma reflexão diante das dores e expiações coletivas que tanto nos assombram atualmente.

Abraços e paz a todos

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Meus filhos queridos, seja a doce mensagem de Jesus o vosso mais eficaz instrumento para espalhar e encontrar consolação ante as dores do aprendizado.
            Filhos, em momentos de grande comoção, nos quais o clamor popular e a perplexidade parecem gerar grande tumulto na vida íntima, aproximando-vos mesmo do desequilíbrio em vossos sentimentos e pensamentos, recomendamos-vos o silêncio e a prece, para que encontreis a quietude que vos permitirá alcançar as respostas que buscais para a s questões que afligem a tantos.
            Ante o abalo causado pelos desastres, pelas desencarnações coletivas, pelos muitos futuros ceifados em tão tenra fase da vida, é justo que amigos e parentes fiquem desorientados, se sintam, de certa forma, “roubados” da convivência amorosa que era a razão das suas mais doces alegrias e esperanças.
            Essa dor é bastante aguda e real para eles. É natural que perguntem, entre lágrimas: “Por que, meu Deus?
            A muitos desses irmãos faltam os recursos do sentido espiritual. Não se sabem e não se sentem Espíritos imortais e a desencarnação de entes queridos, para eles, se faz perda dolorosa e aparentemente muito real.
            Mas, e quanto a vós?
            Muitos se questionam também. Muitos parecem duvidar, mesmo do amor e da bondade do Criador.
            Será cabível que também vós pergunteis “Por que”?
            Já conheceis a resposta: Deus é justo e nada do que nos acontece, no campo privado ou no coletivo, ocorre ao arrepio da Justiça Divina.
            Outro tanto também se pode afirmar sobre a Sua bondade. Deus é bom e todos os que sofrem, sempre com justiça do ponto de vista da Imortalidade, também são objeto do Seu amor e da benevolente assistência de Espíritos Amigos. Ninguém segue ao desamparo.
            Talvez, meus filhos, seja oportuno que vos concitemos a mudar vossas perguntas.
            Em vez de perguntardes “Por que?” e buscardes explicações calcadas na solvência de débitos pretéritos, pintando as aparentes vítimas de hoje como cruéis carrascos de ontem a pagar pelos seus erros, inquiri, filhos, de outro modo.
            Perguntai antes: O QUE?
            “O que posso fazer para minorar a dor dos que ficaram e direcionar vibrações de paz e harmonia aos que partiram?” - Essa é uma questão que não vos faz estacionar e sim agir.
            Perguntai também: COMO?
            “Como posso assegurar que fatos tão tormentosos não se repitam, por incúria ou descaso meu e dos que vivem na sociedade que me acolhe?” - Assim agireis sempre no bem.
            Não vos cabe investigar o passado dos vossos irmãos sofredores. Nem mesmo os detalhes do vosso passado são úteis à vossa evolução. Mas, cabe-vos agir hoje, usar todos os recursos ao vosso alcance para aliviar as dores dos que sofrem.
            É a este trabalho de amor que Jesus vos convida.
            Cerrai fileiras conosco e vamos, juntos, semear consolação e paz, pois isto se reverterá em real benefício para todos.
            Sempre estaremos convosco. Sabei também que sempre podereis contar com nosso carinho maternal.
            Ide e semeai o bem!
            Deus vos abençoe.
            Com amor maternal.
Irmã Rosália
Mensagem recebida na reunião de educação mediúnica do CEPT realizada em 30/01/2013

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