Realidades espirituais

O tema da próxima palestra de quinta-feira aborda o estado do espírito ao desencarnar e o intervalo entre as reencarnações.
O tema é relevante, pois diante da desencarnação de pessoas queridas, há natural preocupação das pessoas que permanecem, em saber se o ente querido está bem, sendo amparado, e em quais condições se encontra. A Doutrina Espírita vem em auxílio deste anseio ao esclarecer que a vida continua, que Deus é pai amoroso e justo e que todos somos alvo de auxílio e amparo por parte dos amigos espirituais.
Aqueles que desencarnam não perdem sua identidade, seu jeito de ser, nem suas lembranças. Porém, cada um encontrará aquilo que semeou, os amigos que conquistou ou os inimigos que fez durante a jornada terrena.  Assim a  'morte' não leva ao paraíso, nem ao inferno, mas a uma nova estação de aprendizado e reparação. O tempo de permanência no mundo espiritual é subordinado às necessidades específicas de cada espírito, podendo ser de poucos anos (ou menos) ou extremamente longo, de muitos séculos. Não existem regras absolutas, mas necessidades particulares, responsabilidades e méritos individuais.

Relacionado aos aprendizados durante a reencarnação e méritos e aprendizados na desencarnação, está o estudo  de sábado, que analisará a diferença entre realezas ou destaques sociais terrestres e a verdadeira elevação do espírito.
A diferença entre ascensão moral e distinção social é muito grande e grave. Diante de possibilidades oferecidas pelo destaque social, seja pela riqueza, seja pelo poder (cargos de chefia, lideranças de qualquer tipo, etc) cabe às pessoas despertarem para o bom cumprimento dos deveres, considerando a postura cristã. Estejamos cientes da grande Verdade enunciada por Jesus: 'A quem mais recebeu, mais será cobrado'.

Para conferir a programação completa  dos estudos no CEPT, clique aqui.

Próximos estudos:

DATA: 23/02/2013
TEMA: Espíritos Errantes e Mundos Transitórios
(Ref.: LE - P. II - Cap. VI - Questões 223 a 236)
EXPOSITOR(A): Allan de Souza
DIRIGENTE: Celso Magalhães
PÁGINA: Pão Nosso - Cap. 62

DATA: 28/02/2013
TEMA: Realezas Espirituais e Realezas Terrenas
(Ref.: EE - Cap. II - Itens 4 e 8)
EXPOSITOR(A): Clarice de Oliveira
DIRIGENTE: Emerenciana Gonçalves
PÁGINA: Fonte Viva - Cap. 95

Curso Intensivo de preparação de Evangelizadores (CIPE)

Estão abertas as inscrições para o CIPE 201, promovido pelo 29o. CEU.
O CIPE será realizado no dia 19 de Maio em Angra dos Reis.
Clique Aqui para acessar a homepage e fazer sua inscrição

Diante das dores coletivas

Queridos amigos e leitores

Compartilho com todos a mensagem de alento abaixo.
Uma reflexão diante das dores e expiações coletivas que tanto nos assombram atualmente.

Abraços e paz a todos

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Meus filhos queridos, seja a doce mensagem de Jesus o vosso mais eficaz instrumento para espalhar e encontrar consolação ante as dores do aprendizado.

            Filhos, em momentos de grande comoção, nos quais o clamor popular e a perplexidade parecem gerar grande tumulto na vida íntima, aproximando-vos mesmo do desequilíbrio em vossos sentimentos e pensamentos, recomendamos-vos o silêncio e a prece, para que encontreis a quietude que vos permitirá alcançar as respostas que buscais para a s questões que afligem a tantos.

            Ante o abalo causado pelos desastres, pelas desencarnações coletivas, pelos muitos futuros ceifados em tão tenra fase da vida, é justo que amigos e parentes fiquem desorientados, se sintam, de certa forma, “roubados” da convivência amorosa que era a razão das suas mais doces alegrias e esperanças.

            Essa dor é bastante aguda e real para eles. É natural que perguntem, entre lágrimas: “Por que, meu Deus?”

            A muitos desses irmãos faltam os recursos do sentido espiritual. Não se sabem e não se sentem Espíritos imortais e a desencarnação de entes queridos, para eles, se faz perda dolorosa e aparentemente muito real.

            Mas, e quanto a vós?

            Muitos se questionam também. Muitos parecem duvidar, mesmo do amor e da bondade do Criador.

            Será cabível que também vós pergunteis “Por que”?

            Já conheceis a resposta: Deus é justo e nada do que nos acontece, no campo privado ou no coletivo, ocorre ao arrepio da Justiça Divina.

            Outro tanto também se pode afirmar sobre a Sua bondade. Deus é bom e todos os que sofrem, sempre com justiça do ponto de vista da Imortalidade, também são objeto do Seu amor e da benevolente assistência de Espíritos Amigos. Ninguém segue ao desamparo.

            Talvez, meus filhos, seja oportuno que vos concitemos a mudar vossas perguntas.

            Em vez de perguntardes “Por que?” e buscardes explicações calcadas na solvência de débitos pretéritos, pintando as aparentes vítimas de hoje como cruéis carrascos de ontem a pagar pelos seus erros, inquiri, filhos, de outro modo.

            Perguntai antes: O QUE?

            “O que posso fazer para minorar a dor dos que ficaram e direcionar vibrações de paz e harmonia aos que partiram?” - Essa é uma questão que não vos faz estacionar e sim agir.

            Perguntai também: COMO?

            “Como posso assegurar que fatos tão tormentosos não se repitam, por incúria ou descaso meu e dos que vivem na sociedade que me acolhe?” - Assim agireis sempre no bem.

            Não vos cabe investigar o passado dos vossos irmãos sofredores. Nem mesmo os detalhes do vosso passado são úteis à vossa evolução. Mas, cabe-vos agir hoje, usar todos os recursos ao vosso alcance para aliviar as dores dos que sofrem.

            É a este trabalho de amor que Jesus vos convida.

            Cerrai fileiras conosco e vamos, juntos, semear consolação e paz, pois isto se reverterá em real benefício para todos.

            Sempre estaremos convosco. Sabei também que sempre podereis contar com nosso carinho maternal.

            Ide e semeai o bem!

            Deus vos abençoe.

            Com amor maternal.

Irmã Rosália

Mensagem recebida na reunião de educação mediúnica do CEPT realizada em 30/01/2013